Hipnoterapia

A hipnoterapia se refere ao uso da hipnose para fins terapêuticos, especialmente para mudar o comportamento ou atitudes de um sujeito, bem como uma série de condições, incluindo maus hábitos, ansiedade , doenças relacionadas ao estresse, controle da dor e desenvolvimento pessoal.

Embora o termo hipnose venha da palavra grega “hypnos”, que significa sono, na realidade a hipnose é um profundo estado de relaxamento que pode ter diferentes níveis. Na verdade, mesmo durante um transe muito profundo, a pessoa sempre permanece ciente do que está acontecendo com ela.

A maioria das teorias psicológicas afirmam que muitos problemas pessoais e relacionais se originam em seu subconsciente, onde centenas de milhares de dados são armazenados e controlam grande parte de nossa existência. As normas familiares e culturais, por exemplo, podem ser tão fortemente assimiladas pelo subconsciente que dão origem a comportamentos que influenciam as decisões que tomamos na vida sem estarmos verdadeiramente “cientes” delas.

O hipnoterapeuta convida o subconsciente do paciente a desistir de ideias prejudiciais e substituí-las por outras que melhor correspondam aos seus valores. Entre as sessões de hipnose, o paciente é orientado a fazer um esforço pessoal, dependendo do tipo de problema que está enfrentando, às vezes com o auxílio de uma fita, outras vezes de auto-hipnose.

Durante uma sessão de hipnose, certas sugestões podem ser criadas e reativadas, se necessário. Por exemplo, uma pessoa que deseja desistir de lanchar entre as refeições pode, durante a hipnose, associar a palavra “pare”, seguida de uma respiração profunda, a um estado de saciedade e calma.

Para que a hipnoterapia tenha sucesso, o paciente deve ser voluntário e confiar na pessoa que o hipnotiza. Qualquer sugestão que não estivesse de acordo com seus valores seria imediatamente rejeitada e a pessoa sairia do transe hipnótico. Portanto, as faculdades mentais do sujeito não podem ser controladas.

Modo de ação

No estado de hipnose, o subconsciente está em primeiro plano, deixando para trás o consciente geralmente hiperativo. Graças às técnicas de hipnoterapia, recursos do cérebro subexplorados podem se tornar acessíveis, por exemplo, ativando o poder de autocura.

Com a ajuda de técnicas simples, uma pessoa devidamente treinada pode induzir a hipnose em quase todas as pessoas. Estima-se que pelo menos 80% das pessoas podem ser hipnotizadas, algumas mais facilmente do que outras.

Na primeira sessão, o hipnoterapeuta pergunta ao paciente sobre seu histórico médico e psicológico e, em seguida, discute com ele os problemas a serem tratados. Uma sessão dura em média 50-60 minutos. A maioria das pessoas obtêm os primeiros resultados após quatro sessões. Em crianças, geralmente é mais fácil hipnotizar, pois as mudanças geralmente são encontradas após apenas uma ou duas sessões.

Entre os fatores que influenciam o sucesso ou o fracasso da hipnoterapia (aliás, de qualquer terapia), é necessário mencionar a importância de uma relação de confiança entre o paciente e o terapeuta. O estado de hipnose é agradável e pode ser comparado ao que sentimos pela manhã ao acordar e ainda não queremos abrir os olhos, mas todas as percepções são extremamente claras. No estado hipnótico, entretanto, a realidade e as imagens criadas pelo cérebro tendem a se confundir.

O efeito da hipnoterapia – o que os estudos mostram?

A hipnoterapia é uma prática bastante popular hoje, com amplo uso, desde o tratamento de fobias ao tratamento de doenças terminais graves, da perda de peso ao aprimoramento da memória de testemunhas no judiciário. Mas até onde vai o efeito da hipnoterapia e quão verdadeira é essa terapia?

A literatura está repleta de pesquisas e análises sobre os efeitos e resultados da hipnoterapia em doenças físicas, saúde geral e mental, ansiedade, depressão, qualidade de vida, etc.

No entanto, nem todos os resultados obtidos vão na mesma direção, e muitas vezes pesquisas que afirmam um possível efeito benéfico são criticadas pela falta de uma metodologia rigorosa. Há também a questão do efeito placebo, que pode afetar os resultados, especialmente quando não é controlado.

Sem dúvida, novos estudos bem conduzidos poderiam pôr fim à disputa sobre a autenticidade da hipnoterapia como método terapêutico cientificamente comprovado.

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Artigos da série:

Terapias alternativas – Métodos úteis para manter o Bem-estar (Parte I)

  1. Dança do Ventre como Terapia
  2. Terapia da Compaixão
  3. A Terapia de desistir de sofrer
  4. Terapia com Gua Sha: massagem com pedras
  5. A arte como Terapia

Terapias alternativas – métodos úteis para manter o bem-estar (Parte II)

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