Pedras (semi) preciosas têm sido usadas desde os tempos antigos. Associações foram estabelecidas entre estrelas e pedras: um planeta / estrela também corresponde a certos metais, animais e plantas. Assim, o Sol corresponde ao jacinto, a Marte o vermelho, o japis, ao preto Saturno, o ônix, a Júpiter o azul, a safira e a ametista.
A conexão entre as estrelas e as pedras preciosas desenvolveu-se no antigo Oriente. Para os egípcios e babilônios, a cada signo do zodíaco estavam subordinadas diferentes pedras (semi) preciosas, cujo papel era trazer boa sorte aos nascidos naquele signo. Aqui está um texto antigo sobre este assunto:“Tudo pertence a um planeta. No entanto, é difícil reconhecer a qual estrela pertence um determinado objeto. Isso é aprendido observando quais raios e movimentos dos corpos celestes influenciam o respectivo objeto, mas também pela combinação entre aquela coisa e uma determinada estrela. E porque todos aqueles que têm a mesma origem tendem a unir forças, podemos assim atrair a força do corpo celeste coletando objetos pertencentes à estrela da qual dependemos. E podemos atrair não só a sua força, mas também a das inteligências superiores e dos demônios que se manifestam através dos planetas ”. Segundo esses princípios, pedras preciosas de brilho intenso, como a Pedra do Sol ou o rubi, que também têm luminescência no escuro, recebem do Sol seu poder mágico, assim como heliotrópio, esmeralda e topázio.
E para os chineses, as pedras estão associadas às estrelas: o antigo signo chinês que significa “cristal” é representado por três sóis. Os gregos, que lhe deram o nome ( “krystallos” significa “gelo”), consideravam que tinha as propriedades da água congelada. Muitas vezes, os nomes das pedras vêm de ações mágicas específicas. Assim, a ametista era usada como a arma mais eficaz contra a embriaguez; o nome “amethystos”, portanto, significa “com uma mente clara”. Para os assírios, a mesma pedra era chamada de “aban la ramo” (“pedra do desamor”) e era usada como um anti afrodisíaco, tendo o poder mágico de transformar o fervor da primeira noite de amor em um frio absoluto, ou mesmo ódio .
A medicina grega também usava muitas pedras: o heliotrópio era recomendado contra a febre; na verdade, seu nome se baseia nas propriedades: “helios” – “Sol”, “topein” – “remover”. A ágata amarela deu força ao usuário e, por isso, é recomendada, como energizante, para quem está em convalescença.
Pedras vermelhas eram usadas para doenças do sangue: o rubi melhorava a circulação e aumentava a pressão arterial. Também era usado para estancar o sangramento, ação confirmada pela ciência moderna: contém uma grande quantidade de óxido de ferro, que tem a propriedade de aglutinar as plaquetas.
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