Para antropólogos e especialistas em folclore, a existência extremamente difundida da crença nas fadas ao longo dos séculos é um dos aspectos mais confusos da cultura popular do mundo.
Sem acreditar na realidade física das fadas, conforme descrito nos livros infantis, o significado universal desse mito é um estimulante objeto de estudo. Muitos pesquisadores compartilham a visão de que a presença dessas criaturas em culturas tão distantes e diversas prova, porém, que sua existência se baseia em uma realidade, seja no passado ou no presente.
Uma teoria extremamente sedutora afirma, por exemplo, que as fadas fazem parte dos primeiros povos habitados da terra, antes que a chegada das pessoas em seus lugares de origem as fizesse emigrar para terras escondidas, montanhas e florestas.
Outra teoria afirma que as fadas são vestígios de crenças pagãs em deuses e espíritos errantes, que às vezes intervêm na vida humana.
Em 1961, Robert Kirky, um pastor presbiteriano inglês, defendeu a opinião de que as fadas eram “intermediárias entre homens e anjos”.
Eles vivem em uma terra invisível, escondida entre o céu e a terra, eles são vistos apenas quando querem e podem intervir em nossas vidas. As fadas boas se transformam em anjos e as fadas más ajudam os feiticeiros a fazer seu trabalho impuro.
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