O zinco é essencial para o desenvolvimento normal e funcionamento do sistema imunológico, pois protege contra patógenos, medeia células natural killer, ativa linfócitos T, regula células macrófagos e é essencial para a replicação do DNA.
Desde a década de 1970, os cientistas descobriram vários fatos sobre o zinco e como ele desempenha um papel central no sistema imunológico. Seu sistema imunológico é a primeira linha de defesa do seu corpo. Seja contra doenças infecciosas, infecções, feridas ou doenças crônicas, seu sistema imunológico desempenha um papel crucial. Os pesquisadores passaram décadas estudando as várias maneiras pelas quais você pode apoiar o sistema imunológico para melhorar sua funcionalidade. Os nutrientes desempenham um papel vital no suporte do sistema imunológico, e um desses nutrientes é o zinco.
Por meio de várias pesquisas, observou-se que as pessoas com deficiência de zinco têm uma suscetibilidade aumentada a patógenos, incluindo aqueles recebidos através da barreira cutânea. O zinco medeia a imunidade inespecífica, incluindo células natural killer e neutrófilos. A deficiência de zinco impede a ativação dos linfócitos T, a produção de citocinas Th1 e a capacidade dos linfócitos B de ajudar o corpo. Durante a deficiência, o desenvolvimento de linfócitos B também é comprometido. A deficiência afeta a função das células macrófagos, que podem desencadear a produção de citocinas e a morte intracelular.
A pesquisa mostrou que o zinco funciona para melhorar a barreira epitelial respiratória, a “pele” que reveste o trato respiratório e está constantemente exposta a partículas e micróbios no ar que você respira. As evidências mostram que o zinco influencia o interferon-gama, um tipo de citocina. As citocinas são proteínas que atuam como sinais para alertar o sistema imunológico sobre um invasor. O interferon-gama desempenha um papel significativo na defesa contra patógenos intracelulares. Quando há redução dessa citocina, resulta em dano imunológico.
Existem várias condições associadas à deficiência de zinco, como aterosclerose, doença autoimune, asma, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), diabetes, imunossupressão, doença renal, cirrose, obesidade.
A deficiência de zinco não é incomum. Os especialistas estimam que aproximadamente 17,3% da população mundial seja deficiente em zinco e estima-se que a maioria das pessoas com mais de 65 anos consome apenas 50% da quantidade recomendada de zinco. Existem 4 sinais de que o seu corpo pode precisar de mais zinco: falta de apetite, letargia mental, o paladar ou o cheiro são afetados, mais frequentemente resfriados, gripes ou infecções, queda de cabelo.
Embora o zinco possa ser suplementado com pílulas, é recomendado consumir os seguintes alimentos como fontes de zinco: ostras, feijão vermelho, cordeiro, carne bovina alimentada com capim, cogumelos, espinafre e sementes de abóbora.
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