Desejos, esperanças, medos, sugestões positivas e negativas, crenças, otimismo ou blasfêmia, etc. podemos criar em nossos programas subconscientes cujo objetivo final é o sucesso ou o fracasso. Poderíamos dizer que o homem sempre usou a psicologia sem saber.
Para ser mais sugestivo, poderíamos comparar o subconsciente com um carro indo na direção impressa pelo motorista. Somos os motoristas do nosso próprio carro. Além dos imprevistos e independentes de nós, somos os únicos responsáveis por todos os acidentes na estrada. Quaisquer sentimentos negativos dos quais não podemos nos livrar com o tempo podem resultar na programação do cérebro em nosso detrimento. A mulher que logo após o casamento perde o interesse pela própria aparência e adota uma forma diferente de comportamento estético, está programada em outro nível fisiológico, está caminhando para um envelhecimento precoce.
Se a autoimagem for satisfatória, nosso comportamento será apropriado, e se for minado por complexos, todo o nosso comportamento estará programado para falhar. Por sua vez, o fracasso sustenta sentimentos neuróticos nos quais a ansiedade, a autoanálise obsessiva e os sentimentos dolorosos de fracasso vêm à tona. Uma falha não é tão desastrosa em si mesma, mas no efeito que tem sobre nós.
A vida é uma série de problemas, dizem. Tudo o que aprendemos se torna um hábito somente depois de ser assumido pelo subconsciente. Assim como as manobras de dirigir um veículo se tornam automáticas ao passá-las para o subconsciente, o mesmo ocorre com nosso subconsciente e imagens e representações sobre nós, sugestões, meios de realizar desejos, segurança no palco, etc., se tudo isso for assimilado por nosso subconsciente. são mantidos em nossas mentes por tempo suficiente. Parece-nos importante o caminho e não o tempo, que é tão diferente quanto a duração, tão diferente quanto as pessoas. E esse caminho existe! Não apenas para alcançar a paz de que todos precisamos em uma vida muito tranquila, mas também para revelar alguns poderosos criadores de nosso cérebro.
Se “milagres” podem ser realizados por meio de nosso subconsciente apenas aprendendo a programá-lo, por que não usar essa possibilidade para otimizar nossa funcionalidade, inclusive revelando alguns poderes criativos?
O sonho profético
O “sonho profético”, a “intuição”, a “inspiração” aparecerão para nós nesta visão como processamento inconsciente de nossa própria sugestão, desejos, informações, crenças, além do envolvimento arquetípico. Aprender a dar tarefas ao inconsciente é uma das formas de criação, uma das formas de nos tornarmos eficazes em todas as nossas ações.
Concluindo sobre o exposto, pode-se dizer que cada um de nós traz na mente a sua própria imagem, segundo a qual adotamos um modelo comportamental. Pode ser apropriado ou inapropriado para nossos desejos. A experiência negativa ou positiva de nossa própria imagem opera mudanças no subconsciente e provavelmente até em nosso campo “astral”, como afirmam algumas fontes, sendo uma das causas que nos impulsionam na linha do acaso ou do fracasso.
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